Em um nublado amanhecer,
transpiro pesares, permeados de orações,
murmuradas pelas veredas
dos segredos guardados,
como relicários em meu herege
e desgarrado coração
que, palpitante pela dor que emana,
comete desatinos sazonalizados
no vão desejo de um dia ter-te, numa esperança angelicamente decaída
como um lúcifer derrotado
pelas coortes do desprezo,
de alguém que um dia foi,
embora sintético, o meu
superlativo e absoluto amor,
na poesia, na agonia e na solidão.
J. R. Messias
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